Desde o dia 18 de agosto de 2008, a música voltou a ser, através da lei 11.769, uma disciplina do currículo básico na escola regular. Uma notícia maravilhosa para a classe musical que abriria muitas oportunidades de trabalho para os educadores musicais.
No entanto, o educador musical, que sabe tocar, cantar, dar aulas particulares de música ou em conservatórios musicais não conhece a escola regular. Ele estava acostumado a um público seleto e interessado em música. Quando ele chega à escola regular ele encontra uma realidade totalmente diferente.
Ele descobre que:
1- Precisa ter outras habilidades além de dominar a arte musical, ele precisa por exemplo, saber dominar uma turma de maternal com 20 a 25 crianças de apenas dois aninhos, ou uma turma de 28 a 30 alunos, super agitada do 6 ano.
2- Precisa saber o conteúdo programático da sua matéria e desenvolver planos de aulas semanais para cada série que trabalha. Esse conteúdo, até está disponível pelo MEC, mas a maioria das escolas ainda o desconhece e imagina que aula de música na escola é apenas para impressionar os pais, ou para passar o tempo dos alunos com brincadeiras musicais divertidas. Muitos ignoram o poder da ferramenta “Educação musical” na escola regular.
3- Precisa pedir autorização a um coordenado, para o que vai fazer e dar satisfação do que fez e que as vezes esse líder infelizmente não está totalmente a par do funcionamento dessa disciplina.
4- Entende que agora vai fazer parte uma equipe e terá que ajudar a planejar e executar festas do calendário escolar e sendo, na maioria das vezes, uma peça chave na escolha de músicas e desenvolvimento de coreografias.
5- Que seu repertório precisa aumentar e que somente as músicas folclóricas não atendem mais a sua necessidade inovadora.
6- As brincadeiras musicais, recreação musical e atividades musicais que ele fazia em rodas de aniversário ou cursos particulares de musicalização infantil não são tão eficazes na sua aula, e que ele deve “urgente” se reciclar pedagogicamente falando.
7- Que a teoria musical que ele estava acostumado a ministrar nas escolas de música e aulas particulares não desperta interesse nos alunos mais velhos e que para os mais novos fica inviável e maçante. Argumentos pedagógicos para turmas são necessários!
8- A maioria das escolas não quer investir no material necessário para as aulas de educação musical, e ele acaba usando o próprio material que se desgasta e as vezes é danificado .
9- Que no dia do pagamento, a hora aula, não é suficiente para se manter, e ele acaba assumindo muitas escolas diferentes e não tem tempo para criar novos planejamentos, e a sua aula cai na rotina e mesmice.
É nesse momento de tantas constatações, que passa pela cabeça do educador musical desistir de lecionar em escolas, porque ele compreende que não está dando conta e que precisa de um direcionamento.
Vou te contar uma ótima notícia… eu entendo perfeitamente tudo isso. Eu já passei por cada uma dessas situações. E foi por isso, que eu desenvolvi esse livro…
Para compartilhar com você educador musical o que eu tive que aprender sozinha, em longos anos, a duras penas.
No meu novo livro, que tem o mesmo título desse artigo, eu coloquei o passo a passo para que você retome suas atividades como educador musical escolar de uma forma assertiva, prática, funcional, pedagógica e muito profissional. E se você está apenas começando ou querendo começar suas atividades na escola regular agora vai começar muito bem. Depois estudar esse livro, você terá todas as ferramentas necessárias para desenvolver seus planejamentos no futuro com seu próprio estilo.
NÃO PERCA ESSA GRANDE OPORTUNIDADE DE SE CAPACITAR!
